sexta-feira, 19 de setembro de 2008

COMO CONSTRUIR UM TRETA-TREPA

TREPA-TREPA PARA CRIANÇAS ATÉ 2ANOS
(Fonte: Site da Revista Nova Escola ( revistaescola.abril.com.br)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

sábado, 31 de maio de 2008

O EQUILÍBRIO PSICOMOTOR


Equilíbrio Psicomotor

O equilíbrio reúne um conjunto de aptidões estáticas (sem movimento) e dinâmicas (com movimento), abrangendo o controle postural e o desenvolvimento das aquisições de locomoção. O equilíbrio estático caracteriza-se pelo tipo de equilíbrio conseguido em determinada posição, ou de apresentar a capacidade de manter certa postura sobre uma base.

O equilíbrio dinâmico é aquele conseguido com o corpo em movimento, determinando sucessivas alterações da base de sustentação. Quando um corpo está em movimento retilíneo uniforme diz-se que está em equilíbrio dinâmico

O equilíbrio estático é a capacidade para assumir e sustentar qualquer posição do corpo contra a força da gravidade.

Para que isto aconteça é necessário que os sistemas nervoso e locomotor estejam em pleno funcionamento, e trabalhando em conjunto, afim de minimizar ao máximo o gasto energético.

Equilíbrio estático é uma das qualidades psicomotoras mais importantes para o desenvolvimento humano já que é ele que proporciona oportunidade de se estar parado, ainda tendo condições de usar as outras qualidades psicomotoras. Esta capacidade é posta em causa nos doentes que têm alguma patologia relacionada com os elementos do corpo que mantêm a postura.

É o cerebelo que ajusta permanentemente o tônus postural em combinação com o desenvolvimento do ato motor. Ele fixa estas reações sob forma de automatismos posturais inconscientes, tradução das experiências vividas individualmente. Estas atitudes de referência estabilizadas, verdadeiros esquemas posturais inconscientes, são no entanto constantemente adaptadas às condições atuais de desenvolvimento da ação, graças à atuação das reações de equilibração. O desempenho normal da função de equilibração pode ser perturbado por causas psicológicas. Todo medo ocasiona reações de enrijecimento que comprometem as reações reflexas de equilibração. Manutenção do corpo em uma mesma posição durante um tempo determinado. Pode ser estático ou dinâmico. Exemplo: brinquedo de estátua, marcha nos calcanhares, permanência em pé, sentado ou deitado.

Os exercícios a seguir, graças a uma atitude compreensiva e de ajuda por parte do educador, devem levar a criança a adquirir confiança e segurança, essenciais ao desempenho eficaz dos mecanismos inconscientes.

Conservando a mesma postura
Variando de postura
Sobre dois pés ou apenas um
Manter-se em equilíbrio sobre a metade de um tronco

Apoiado na parte plana
Apoiado na parte convexa

Manter-se em equilíbrio sobre tijolos superpostos

Manter-se em equilíbr
io sobre o banco sueco invertido
Manter-se em equilíbrio sobre um plano inclinado

de frente para o vazio
de costas para o vazio.

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Com base no texto acima, faça um comentário sobre a importância do Equílibrio no desenvolvimento motor da criança.


quarta-feira, 2 de abril de 2008

A HIPERATIVIDADE



HIPERATIVIDADE: DOENÇA OU RÓTULO?


“Segundo a literatura americana, a hiperatividade é o distúrbio de comportamento mais freqüentemente diagnosticado na criança. No Brasil, principalmente nos grandes centros, cada vez mais a Disfunção Cerebral Mínima (DCM) ganha popularidade, geralmente associada à questão do fracasso escolar. Trata-se de um diagnóstico feito tanto por professores e pais como por pediatras, neurologistas, psicólogos e psiquiatras. Afinal o que vem a ser a hiperatividade ? Uma doença? Uma patologia psiquiátrica? Um distúrbio do aprendizado? Ou uma alteração de comportamento?

Apesar dos inúmeros estudos sobre a hiperatividade e de todo o avanço tecnológico da medicina, não se conseguiu detectar nenhuma alteração orgânica, que possa ser considerada causa da hiperatividade. Este fato levou a mudança do conceito de lesão para disfunção, isto é, não mais uma alteração anatômica, mas agora alterações mínimas na função cerebral, com repercussão específicas sobre o comportamento da criança. Simultaneamente começam a surgir publicações que contradizem afirmações já aceitas, questiona-se a validade do uso de drogas no tratamento das crianças.

Como se caracteriza a hiperatividade ou a DCM para a medicina? Classicamente a criança hiperativa é aquela que apresenta um conjunto variável de comportamentos inadequados, como movimentação física excessiva e despropositada, dificuldade para se concentrar em tarefas propostas, agressividade difusa e não justificada, associadas à queixa de mau rendimento escolar. Propõe-se com tratamento o uso de drogas estimulantes e calmantes. Em algumas publicações aparece a indicação para que, junto com a medicação, sejam tomadas medidas de apoio, como psicoterapia ou atividades educativas especiais. O ponto fundamental agora é discutir a abordagem destas crianças. Na nossa experiência de nove anos de atendimento ambulatorial de crianças em idade escolar no Projeto-Escola, assim como na de vários autores, entre as crianças referidas com hiperatividade freqüentemente este diagnóstico não era confirmado, considerando-se a hiperatividade apenas como uma característica da criança. Nossa postura é de considerar a hiperatividade como um “sintoma” de uma problemática vivenciada pela criança e procurarmos identificar as múltiplas causas envolvidas na gênese deste comportamento.

Nossa atuação diante destas crianças tem sido a de tentar enrtendê-las em seus diferentes microssistemas: a família, a escola e a comunidade. Através da história de vida procurar identificar situações de conflito, analisar as condições de escolarização, entender as suas características individuais e as relações intrafamiliares, para nos aproximarmos da problemática explicitada na queixa de hiperatividade. Chamamos atenção para uma tendência que acompanha a medicalização, que é a psicologização ou mesmo a pedagogização destas crianças , quando vistas sob um único ângulo. Para aquelas crianças com problemas, sem dúvida, a avaliação de um único profissional é insuficiente, necessitando-se de um abordagem multiprofissional.

Concluindo, achamos que diante de um problema que se coloca, menos como uma entidade clínica e mais como um comportamento gerado por questões sociais, pedagógicas ou decorrentes da dinâmica familiar, a atuação dos profissionais envolvidos com esta crianças deva ser no sentido de, ao invés de aplicar rótulos e propor soluções medicalizantes, procurar entender os determinantes envolvidos, equacionando o problema e identificando formas específicas de ajuda à criança. Ao pediatra, apesar da nossa critica à medicalização , cabe, no momento atual, uma atuação, pois há uma demanda efetiva a este profissional, com expectativas que necessitam ser respondidas, de uma forma que contribua para reverter esta situação. Entendemos que, para os professores, o conhecimento da história e do desenvolvimento do conceito de hiperatividade pode ajudá-los a ter uma visão diante do problema, principalmente, desmitificando-o enquanto uma “doença responsável pelo mau rendimento escolar.”

domingo, 30 de março de 2008

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR


ESTE BLOG TEM POR OBJETIVO PRINCIPAL SOCIALIZAR AS INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS DOS ALUNOS DO CURSO NORMAL. OS TEMAS ABORDADOS SERÃO SEMPRE RELACIONADOS AO CONTEÚDO DO CURSO.